Exclusivo

Pedro Mexia

As bruxas de Allen

Onde não há provas, a América é perita nisso, há bruxas que é preciso queimar

Primeiro, foram os actores. Que não voltariam a trabalhar com ele, que se arrependem de ter trabalhado com ele, que já se desfizeram do dinheiro sujo que ganharam a trabalhar com ele. Chega a ser desgostante ouvir gente como Rebecca Hall, que antes de “Vicky Cristina Barcelona” devia quase toda a sua carreira ao pai, Peter Hall, a atacar Woody Allen (mas como já vi Molly Ringwald a cuspir no túmulo de John Hughes, que a celebrizou, e que não fez mal a ninguém, nada me espanta). De Ellen Page e Timothée Chalamet não espero senão atitudes politicamente correctas, mas porquê Michael Caine, que tem idade para ter juízo? E porquê, valha-me Zeus, Mira Sorvino, a actriz de “Poderosa Afrodite”, comédia a que ela agora chama “um erro terrível”, do qual tem “vergonha”?

Para continuar a ler o artigo, clique AQUI
(acesso gratuito: basta usar o código que está na capa da revista E do Expresso. Pode usar a app do Expresso - iOS e Android - para descarregar as edições para leitura offline)