A maioria dos artigos, intervenções, regulamentos e legislação sobre combate a fraude e corrupção tendem a assumir um caráter sistémico, ou seja, focam-se sobre os sistemas e processos onde estes fenómenos ocorrem. Exemplos são os sistemas empresariais (empresas), a relação entre cidadãos e o Estado, o sistema judicial, o sistema político, o sistema de fundos comunitários, o sistema bancário, etc.
Há um inevitável academismo, apoiado por mais ou menos experiência concreta nos sistemas em causa, que está na base do que se cria para combater fraude e corrupção. Alguns exemplos destas medidas sistémicas são Códigos de ética e conduta, mecanismos de denúncia (whistleblowing), diretivas nacionais ou europeias de vários tipos, regulamentos de compliance, etc.