Todos mentimos. Umas duas vezes por dia. Dizem especialistas na matéria. E temos por assente que os políticos mentem por ossos do ofício. E que Trump trouxe para a política os “factos alternativos”, uma maneira de falsificar verdades. Mas a coisa não acabou por aí. Com a recente eleição de um congressista republicano, de seu nome George Santos, há todo um mundo de possibilidades que se abre para a definitiva morte da ética e da vergonha e para o início da cara de pau como modo de estar na vida pública. E já se sabe: o que os americanos inventam, mais dia menos dia, chega cá. O tal Santos era um perfeito desconhecido do qual se descobriu que nada do que “vendeu” de si ao seu eleitorado, enquanto príncipe perfeito, é real. Foi eleito para um cargo de congressista e aparentemente não irá sofrer consequências por ter contrafeito toda a sua vida.
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