Há nomes conhecidos, outros que passaram longe do olhar dos contribuintes; alguns eram (ou pretenderam ser) autênticas vedetas do empresariado, além de políticos – também houve políticos. Em comum, tiveram autorização de bancos ‘amigos’ para poderem ser ricos à vontade. O dinheiro que ficavam a dever tinha como garantia o que eles próprios compravam (mesmo sendo bens voláteis). As dívidas, caso se amontoassem, eram reestruturadas, ou seja, perdoadas no todo, ou em parte.
Durante anos pavonearam-se ou discretamente, e entre os pingos da chuva, acumularam bens que, invariavelmente, não estavam em seu nome. Os mais expostos têm amigos que, prestimosamente, lhes fazem favores. Tais favores podem consistir em emprestadar dinheiro; ou comprar ações a preços desmedidos.