A última manchete do Expresso deveria ter provocado um sobressalto cívico. Lia-se “Governo esconde reformas negociadas com Bruxelas”. Ou seja, quando apresentou o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o Governo falou do que ia receber e fazer, mas não das reformas a que se comprometia. Nesse mesmo dia (faz hoje oito dias), o Executivo ainda tentou desmentir, com uma nota do gabinete do primeiro-ministro. Porém, mais tarde o ministro Nelson de Souza confirmou haver 1400 indicadores, que considerou de detalhe, não disponibilizados.
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A irreprimível vontade de esconder
A transparência é uma reforma estrutural enorme. Permite sabermos o que o Governo faz, como gasta o dinheiro, como e que pessoas nomeia, a quem faz e não faz ajustes diretos, etc.