A eleição do Tribunal Constitucional e do seu presidente tem as suas normas e regulamentos precisos. Sendo o tribunal de último recurso em inúmeros casos, os seus juízes foram, no geral, aceites, independentemente das suas idiossincrasias e da sua mundividência. Tivemos composições e presidentes do TC mais à direita e mais à esquerda. Curiosamente, o que saiu (por vontade própria, pois poderia fazer mais um mandato), Costa Andrade, fora deputado do PSD; o que entrou, João Caupers, era tido, naturalmente, como sendo mais próximo do PS, embora tenha chegado ao Tribunal, não por eleição do Parlamento, mas por cooptação dos seus pares.
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A tentativa de ‘homicídio’ de um juiz do Tribunal Constitucional
O que me preocupa, sobretudo, é a brigada, o espírito de tribo ou grupo que constantemente se mobiliza. Significa que, à medida que crescem os interditos, cada vez menos poderá haver pluralismo