Lembremos os grandes tribunos e escritores. Balzac dizia que por trás de uma fortuna existe sempre um crime. Proudhon afirmava que toda a propriedade é um roubo. Um e outro tinham origens humildes, mas não tanto que os impedisse de ler e escrever, algo que no séc. XIX, em França, não era para todos.
Se a ambos juntarmos Karl Marx, de origens menos humildes e que manteve sérias discussões com Proudhon, já temos o eixo franco-alemão da esquerda continental europeia. Para Marx, a contradição entre a propriedade privada e a produção industrial coletiva geraria uma revolução. Além disso, o lucro não era mais do que a parte roubada pelos patrões aos trabalhadores.