Mesmo antes de conhecer em pormenor as medidas do Governo para esta nova fase, confesso que tenho gostado das cautelas de Marcelo e António Costa. Acho compreensível, humano e até digno de louvor admitir que as coisas podem correr mal e que, caso assim seja, se volta atrás. Não são declarações políticas habituais, como não têm sido as de Rui Rio na oposição. Gosto de pessoas que decidem de acordo com princípios gerais adaptados à realidade, que neste caso é totalmente imprevisível. Ao invés, os que parecem firmes e muito coerentes movem-se, no geral, por ideologias dogmáticas e acabam sempre num abismo qualquer.
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