O bem-estar animal e a sustentabilidade dos processos de produção estão - ou deveriam estar - no centro das preocupações das empresas ligadas à agricultura. Mesmo que em Portugal ainda haja muito a fazer neste domínio, há organizações que podem ser consideradas exemplos a seguir.
Com atividades ligadas à agropecuária, olivicultura, exploração florestal e produção de bolota, a Raposo Garcia Investimentos Agrícolas tem mantido o foco nas problemáticas climáticas atuais, incorporando soluções no dia-a-dia.
Para isso, a empresa opta - entre outras coisas - pela produção extensiva, pela não mobilização dos solos, pela não utilização de pesticidas e/ou herbicidas.
“Utilizamos o sistema de montado, o agro-silvo-pastoril”, explica Bernardo Garcia, gestor agrícola
No sistema agro-silvo-pastoril (reconhecido pela FAO como património da humanidade), os animais circulam em grandes áreas e alimentam-se de matérias produzidas na própria herdade.
A taxonomia estabelece um sistema de classificação que define se determinada atividade económica pode ou não ser considerada sustentável. E é através desta prática que as organizações conseguem identificar se estão no caminho certo. No caso da Raposo Garcia a taxonomia espelha que há um uso sustentável de recursos, protegendo e promovendo a biodiversidade da zona.
Além disso, a empresa tem reduzido significativamente as emissões de gases efeitos de estufa, como o dióxido de carbono, e pretende incrementar a passo acelerado a utilização de energias verdes.
O Acelerador de Sustentabilidade é uma iniciativa do Expresso e do BPI que consiste na realização de sessões de formação (workshops online) onde se apresentam estratégias, conselhos e passos para descarbonizar e ter um negócio sustentável, dentro daquilo que são os objetivos europeus e mundiais.