Trabalho

Governo aprova alterações às licenças e subsídios de parentalidade

O Conselho de Ministros desta quinta-feira aprovou a regulamentação das alterações às licenças de paternidade que tinham sido introduzidas na Agenda do Trabalho Digno

Mariana Vieira da Silva, Ministra da Presidência, com Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, e a ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro.
Ana Baiao

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira a regulamentação das licenças de paternidade, como o aumento do valor do subsídio parental, de 83% para 90% da remuneração, desde que o pai goze pelo menos 60 dias dos 180 previstos.

O anúncio foi feito pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, em Braga.

A medida estava prevista no âmbito das alterações da Agenda do Trabalho Digno.

Foi também aprovada a regulamentação da medida que estabelece que a licença parental obrigatória do pai passa dos atuais 20 dias úteis para 28 dias seguidos ou interpolados, como o respetivo pagamento.

A ministra sublinhou que, no âmbito das licenças parentais, foi assim cumprida a Agenda do Trabalho Digno, ao reforçar e criar mecanismos de incentivo à partilha igual da licença entre homens e mulheres.

Foi também aprovado o aumento dos subsídios parentais iniciais e também o subsídio parental alargado "sempre que exista real partilha entre ambos os progenitores", realçou Ana Mendes Godinho.

O valor do subsídio parental aumenta de 83% para 90% da remuneração de referência, desde que o pai goze pelo menos 60 dias dos 180 do total da licença.

A medida foi apresentada há mais de um ano na Concertação Social, no âmbito da discussão da Agenda do Trabalho Digno.

Já o subsídio parental alargado passa de 25% para 35% da remuneração, nos casos em que exista partilha, disse a ministra.