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“O nossos decisores políticos foram muito comodistas”: “Os homens continuam a dominar os cargos de maior poder e influência”

A lei das quotas acelerou o equilíbrio numérico entre mulheres e homens nos órgãos de gestão mas não garante efetiva igualdade. É preciso avançar e exigir que as quotas se apliquem aos cargos executivos, consideram as autoras do WoBarómetro

Oito anos depois de ser introduzido a lei das cotas em Portugal, há mais mulheres em altos cargos de gestão nas empresas, mas maioritariamente em funções não executivas. À conversa com o Expresso, Sara Falcão Casaca, Maria João Guedes e Susana Ramalho Marques, coordenadoras do “Barómetro do Equilíbrio de Mulheres e Homens nos Órgãos de Gestão das Empresas”, conduzido pelo Observatório Género, Trabalho e Poder, do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), olham para a evolução dos últimos oito anos, e lamentam que não se tenha ido mais longe na legislação.