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Trabalho

Metade dos profissionais admite que teletrabalho limita a progressão e é entrave ao reconhecimento do desempenho

Impactos negativos na progressão profissional, mecanismos de controlo de assiduidade que violam o regime de proteção de dados e ausência de comparticipação de despesas são alguns dos problemas identificados num estudo sobre os desafios do teletrabalho, coordenado pelo ex-ministro, Paulo Pedroso

Bloomberg

Há vantagens, mas também muita incerteza quanto aos impactos negativos do teletrabalho na carreira dos profissionais em Portugal. Metade (50%) dos trabalhadores considera que o trabalho remoto prejudica o reconhecimento do seu desempenho e o acesso a oportunidades de carreira ou promoção, enquanto 48% admite que não estar no escritório limita o seu desenvolvimento profissional.

As conclusões resultam do "Estudo sobre o teletrabalho e os seus desafios na nova conjuntura", coordenado pelo professor do ISCTE-IUL e antigo ministro socialista, Paulo Pedroso, a pedido da UGT e está, na tarde desta terça-feira, a ser apresentado na sede da intersindical.