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Energia solar flutuante e eólicas em terra: projetos híbridos atraem milhões de euros em novo investimento nas renováveis

A Finerge pretende investir 86 milhões de euros em três projetos híbridos de energias limpas no norte de Portugal, nos quais irá combinar torres eólicas e centrais solares flutuantes. Um deles acaba de entrar em consulta pública

Central solar flutuante de Alqueva, da EDP, está em exploração desde 2022.
Ana Baiao

Hibridização. O termo, já conhecido entre quem trabalha no negócio das energias renováveis, promete dinamizar novos investimentos no setor elétrico nos próximos anos. Com uma rede elétrica limitada e a necessidade de descarbonizar o consumo de energia no país, está a crescer o recurso a projetos que otimizem essa rede, ligando num mesmo ponto distintas tecnologias, e evitando os custos acrescidos de expandir as linhas de muito alta tensão. É nesse tipo de aproveitamento que está a apostar a Finerge, uma das maiores empresas no setor das renováveis em Portugal. E um dos projetos híbridos que a Finerge está a desenvolver visa combinar painéis solares flutuantes na albufeira da barragem de Paradela, entre os concelhos de Vieira do Minho e Montalegre, e um pequeno parque eólico.