O relatório de 2013 revelado pelo Fórum Económico Mundial (WEF) mede a igualdade de género em 136 países e chega a uma conclusão: as nações com as maiores disparidades entre homens e mulheres são também as que apresentam enormes desiguldades na educação, oportunidades de trabalho, baixa ou nenhuma representação política do sexo feminino e uma fraca qualidade no tratamento da doença.
Por todos estes aspetos, o Iémen é o pior país na igualdade de género, seguido do Paquistão.
De acordo com o relatório, apenas 49% das mulheres iemenitas e 40% das paquistanesas são letradas, comparativamente com os 82% e 69% dos homens desses dois países, respetivamente.
No Iémen não há mulheres no Parlamento e no Paquistão, em 50 anos, houve uma mulher, Benazir Bhutto, que chegou a primeira-ministra e foi assassinada em 2007, acrescenta o relatório.
Com a lista a ser encabeçada por estes dois países, o top-10 fica completo com Chade, Síria, Mauritânia, Costa do Marfim, Irão, Marrocos, Mali e Arábia Saudita.
Os países com o pior ranking na igualdade de género são também aqueles com pior classificação no que às condições de trabalho diz respeito, existindo um enorme fosso no salário pago a homens e mulheres.
Portugal ocupa a 51ª posição, no geral, numa lista que classifica as quatro principais características de um país, numa escala de 0 a 1. Se a educação e a saúde atingem o valor máximo de 1, a capacidade económica fica-se pelos 0,7, revelando algumas diferenças de salário entre homens e mulheres, e o poder de decisão política pelos 0,2.
Com o primeiro lugar atribuído à Islândia, os Estados Unidos surgem na 23ª posição, atrás de países em desenvolvimento como a África do Sul, Cuba e as Filipínas.