Sociedade

Proteção Civil recusa ter ficado apeada. Contrato de aluguer de viaturas já não contemplava renovação

No entanto, instituição admite que cessou um contrato de aluguer de “22 veículos afetos a serviços gerais” e que ainda está em curso o processo tendente à sua reposição

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) negou esta segunda-feira, em esclarecimento prestado ao Expresso, que a sua frota tenha sido desfalcada em 28 viaturas ligeiras, por falta de cabimentação financeira para avançar com um novo aluguer operacional.

O “Jornal de Notícias” noticiou que a instituição fora apanhada de surpresa com uma incursão da empresa locatária dos veículos nas suas instalações e que, entre outros, o comandante operacional nacional da Proteção Civil (CONAC), Duarte da Costa, e a direção de fiscalização da instituição ficaram sem as habituais viaturas de trabalho.

“Ao contrário do explicitado no artigo em apreço, a decisão de proceder à entrega dos veículos foi da ANEPC, na sequência da determinação de colocar termo ao contrato, o qual não contemplava já a possibilidade de renovação", tendo cessado por isso a 31 de dezembro”, explica a instituição, em resposta por escrito.

A alegado incursão da empresa locatária não é “verídica”, assegura a ANEPC, que admite porém que cessou “um contrato que respeita apenas a 22 veículos afetos a serviços gerais”.

“Não está em causa, assim, qualquer veículo afeto a atividade operacional”, garante o organismo Ministério da Administração Interna, que acrescenta que “desde o ano transato que foi despoletado procedimento de locação de veículos tendentes a permitir a renovação da frota”.

A Proteção Civil já foi questionada pelo Expresso sobre o impacto da falta de 22 viaturas na operação diária, assim como sobre uma eventual falha de planeamento para a reposição dos automóveis. Até ao momento ainda não foi possível obter respostas.