Todos os dias, milhares de portugueses repetem o gesto de levar um comprido à boca que, ao invés de tratar, não faz nada e até pode fazer mal. As descobertas sobre o genoma revelam que há dezenas de variações genéticas escondidas em muitos de nós que interferem nos tratamentos. Na lista de medicamentos analisados estão fármacos de grande consumo e até terapêuticas oncológicas.
Peritos de farmacogenética e farmacogenómica afirmam que as mutações genéticas já identificadas existem num número expressivo de pessoas, fazendo com que centenas de fármacos se revelem fúteis ou mesmo tóxicos. “O objetivo é que cada doente possa saber o que deve tomar e já há medicamentos que têm os polimorfismos indicados na própria bula. Mas os médicos continuam a não pedir o teste”, critica Ana Guia Pereira, geneticista laboratorial.
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