Acolhe-nos no gabinete que ocupa no Tribunal da Boa Hora, não muito longe do Teatro Nacional de São Carlos, agora em obras de requalificação, de que no dia 1 de setembro passou a ser diretor artístico. É o segundo no cargo a ser escolhido por concurso internacional, o que, como diz, não é um modelo “inatacável” embora despolitize — ou despartidarize — a nomeação. Nascido em Lisboa há 53 anos, foi aluno de Fernando Lopes-Graça e viveu em Paris, onde estudou com Emmanuel Nunes, Emílio Pomàrico, Péter Eötvös, e onde se cruzou com Pierre Boulez. Trabalhou também com Stockhausen, centrando nele a tese de doutoramento. Compositor com obra publicada e maestro, e durante quase uma década diretor artístico da Metropolitana, promete mudanças na dinâmica da única casa lírica do país, multiplicando a sua oferta.
Exclusivo
“O orgulho cultural espanhol é algo que nos falta”: entrevista com Pedro Amaral, novo diretor artístico do Teatro Nacional de São Carlos
É maestro e compositor, estudou com Lopes-Graça e Emmanuel Nunes, trabalhou com Stockhausen. Acabou de assumir a função de diretor artístico do São Carlos e quer imprimir mudanças no único teatro de ópera do país