Talvez o “erro” tenha sido estar calado durante uma semana — a semana em que, naquele verão quente de 2013, Cavaco Silva pisava as ilhas Selvagens e se deixava fotografar com uma cagarra na mão. Quem lá estava diz que o Presidente da República estava capaz de jurar que o acordo tripartido de “salvação nacional” que tentava promover junto do Governo (PSD e CDS) e do líder da oposição ia mesmo avançar. Seria a saída para a demissão “irrevogável” de Paulo Portas em plena execução do programa da troika: o PS apoiaria o Governo até ao fim do memorando, em troca haveria eleições antecipadas em junho de 2014, e quem perdesse apoiava o outro.
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O regresso de António José Seguro, o candidato “humilde” que dá valor às raízes e à família (e que o PS não apoia oficialmente)
Quer chegar a Belém “à Soares”, das bases para o topo, mas é “à Guterres” que se apresenta: como “um tipo de coração”. Enfrenta o desafio de provar o impossível: que “não vem da política tradicional”, quando uma revista pelo seu percurso político diz o contrário