O historiador britânico Tom Holland (n. 1968) transformou uma obsessão infantil por dinossauros num interesse por História antiga e numa carreira que passou por Cambridge e pela ficção gótica até desembocar na escrita de obras de História popular e em podcasts e emissões dentro do mesmo género — um género que na Grã-Bretanha, convém lembrar, se destina a adultos ou a adolescentes com maturidade intelectual. Em Portugal acaba de sair “Pax Romana” (Ed. Vogais), o último volume de uma trilogia que começou com Júlio César e prosseguiu com Augusto. O tema agora é o período iniciado em 69 d.C., ou seja, a seguir à morte de Nero e ao “ano dos quatro imperadores”. O Expresso entrevistou-o por telefone.
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Tom Holland, historiador: “O que faz um imperador é o monopólio da violência”
O que podemos hoje aprender com a ascensão e queda de Roma? Da Rússia aos Estados Unidos, e ao futuro da Europa, uma lição de História