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Quando se perde um membro da família “com o qual nunca houve zangas”: como lidar com o luto animal

A casa fica mais silenciosa, não há hora do passeio ou de dar comida. Às vezes ainda se ouvem as patas no chão, os latidos ou os miados. Entre decisões sobre o que fazer, como se vive a morte de um animal de companhia em Portugal?

Em pouco mais de seis meses, Sérgio Sousa e Andreia Carvalho perderam dois cães. “Andy” foi eutanasiado devido a lesões incuráveis após um acidente e “Simba” foi encontrado morto em casa. Em muitos momentos, o casal ainda os vê e ouve em casa. O “Andy” — o primeiro dos dois cães a integrar a família — foi adotado pelo casal após um atropelamento em que partiu uma das patas. De raça podengo, na altura ainda cachorro, ficou também com a bacia fraturada, mas com operações e medicação diária conseguiu recuperar e ter uma vida praticamente normal. Sérgio e Andreia recordam a sua esperteza, por conseguir abrir até o brinquedo mais complexo, “supostamente impossível de abrir”, e de comer os biscoitos que estavam lá dentro.