Contemporâneo de Leonardo e de Miguel Ângelo, Rafael pintou entre 1510 e 1511 um enorme quadro a que deu o nome de “Escola de Atenas”. Passavam poucos anos sobre as viagens de Vasco da Gama, Colombo e Cabral e a pintura é uma complexa figuração histórica. No centro estão Aristóteles, Sócrates e Platão, no canto direito Euclides, no esquerdo Pitágoras, há também um autorretrato do pintor, lá andam Epicuro e Averróis, é um roteiro deslumbrante da filosofia e da ciência. E há um detalhe curioso: Zaratustra e Ptolomeu aparecem com globos na mão, um celeste e outro terreno.
Exclusivo
O reino do Preste João no mapa do imaginário
A busca por um mito — a terra onde as riquezas brotavam do solo e os humanos, bebendo da fonte da eterna juventude, viviam durante séculos — fez desde sempre parte do caminho da Humanidade