O CDS já viveu um choque de renovação geracional, com a liderança de Francisco Rodrigues dos Santos, pelo que a promessa de “renovação geracional” prometida à entrada pelo presidente do Congresso, José Manuel Rodrigues, e pelo presidente do partido, Nuno Melo, lida à luz da realidade dos novos órgão partidários, só pode ser lida com alguma boa vontade como o regresso a nomes que há anos protagonizam a vida pública do CDS.
Aliás, é mesmo difícil descobrir renovação quando a direção se mantém inalterada. Nuno Melo mantém no essencial os nomes que têm estado consigo na direção, com Álvaro Castelo Branco, Telmo Correia e Paulo Núncio nas três primeiras vice-presidências. São também os nomes e as caras do CDS no Governo e na liderança parlamentar. Todos homens, todos com mais de 55 anos, todos com décadas de cargos no CDS.