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Presidenciais 2026

Marques Mendes dará posse a governo do Chega, mas exigirá "garantias constitucionais"

Em entrevista à SIC, candidato presidencial demarca-se de Marcelo ("já tivemos dissoluções a mais"), choca com Gouveia e Melo de frente ("é fator de instabilidade" e "falta-lhe experiência, preparação e sensibilidade") e ignora Ventura, que diz só se mover por tática e com quem nunca privou: "Só o conheço das reuniões do Conselho de Estado"

Luís Marques Mendes já tem definidas características para o Presidente da República que quer ser: alguém que procura evitar crises, que promove a estabilidade, que vai enviar mais mensagens ao Parlamento para colocar temas na agenda, que só vai usar a bomba atómica da dissolução da Assembleia da República em último caso (não necessariamente quando o Orçamento chumba, muito menos quando promessas não forem cumpridas, como sugere Henrique Gouveia e Melo), e, sobretudo, um Presidente da República que vai exigir garantias constitucionais escritas ao Chega para governar - caso venha a ser o partido mais votado em legislativas.