Os anos 90 começaram com uma vitória que parecia definitiva. A queda do Muro de Berlim, o colapso da União Soviética e a expansão acelerada do liberalismo pareciam confirmar Fukuyama: a História, tal como a conhecíamos, tinha terminado. Não por falta de acontecimentos, mas porque o modelo ocidental — democracia liberal, economia de mercado, direitos individuais — se impunha como o fim último de todas as civilizações.