O que me faz refletir é a guerra em si. Qual o motivo de alguém, um homem, um governo, uma boa parte de um povo, apoiar a invasão de um país por outro para pôr fim ao que quer que seja? Repare-se que a questão central, fulcral, foi aquela que António Guterres colocou (e tantos outros já o fizeram): a Rússia invadiu a Ucrânia; não há soldados ucranianos na Rússia, mas há milhares de militares russos na Ucrânia.
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Três meses depois
Passado este tempo de guerra, não sabemos muito menos ou muito mais do que sabíamos. No essencial, podemos confiar que as forças destrutivas das confrontações militares são mais fortes do que a racionalidade que continuamente esperamos uns dos outros. Além disso, o que fomos aprendendo nada mais são do que pormenores conjunturais