Foi um dia de declarações contundentes, com pouco espaço para sombras e nuances. A comunicação do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, define-se precisamente por esse teor direto, até confrontacional, mas nesta viagem oficial a Kiev também Marcelo Rebelo de Sousa escolheu começar logo de manhã a informar quem pudesse ter andado distraído que a Ucrânia, afinal, sempre vai entrar na NATO. “Vocês [ucranianos] têm um futuro também em conjunto com a NATO, para criarmos um cordão de segurança para que invasões como esta não voltem a ocorrer”, disse em declarações a uma jornalista ucraniana, que foi recebê-lo ao comboio, logo pelas 7h30 (5h30 em Lisboa).