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Guerra na Ucrânia

Dia 1 de Marcelo Rebelo de Sousa em Kiev: trincheiras, elogios a Zelensky e declarações sem margem para dúvidas

Marcelo Rebelo de Sousa não veio a Kiev com meias palavras, trouxe alguns exageros e declarações que pareceram quase ameaças à Rússia, mas fez muito do que faz em Portugal. Falou com moradoras de locais quase totalmente destruídos, quis saltar para dentro de uma trincheira (e saltou), fez perguntas a todos os que o receberam, reforçou o “apoio inabalável de Portugal” e convidou Zelensky para visitar Portugal

Marcelo Rebelo de Sousa numa casa destruída em Horlenka, arredores de Kiev
RUI DUARTE SILVA

Ana França (texto) e Rui Duarte Silva (fotografia), enviados à Ucrânia

Foi um dia de declarações contundentes, com pouco espaço para sombras e nuances. A comunicação do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, define-se precisamente por esse teor direto, até confrontacional, mas nesta viagem oficial a Kiev também Marcelo Rebelo de Sousa escolheu começar logo de manhã a informar quem pudesse ter andado distraído que a Ucrânia, afinal, sempre vai entrar na NATO. “Vocês [ucranianos] têm um futuro também em conjunto com a NATO, para criarmos um cordão de segurança para que invasões como esta não voltem a ocorrer”, disse em declarações a uma jornalista ucraniana, que foi recebê-lo ao comboio, logo pelas 7h30 (5h30 em Lisboa).