Zelensky, nas redes sociais, diz que o espaço aéreo polaco foi violado por oito drones, durante os ataques russos noturnos, para os quais as autoridades russas mobilizaram um total de 415 drones e mais de 40 mísseis. Por outro lado, o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, referiu-se a "um grande número de drones russos", acrescentando que foram abatidos por representarem uma ameaça direta.

Na Ucrânia, aponta Zelensky, uma oficina de costura foi atingida por um míssil na região de Khmelnytskyi. Até ao momento, há três feridos. Este é apenas um dos locais do ataque massivo russo, com cerca de 415 drones de vários tipos e mais de 40 mísseis de cruzeiro e balísticos. Quinze regiões foram atacadas. Uma pessoa morreu em consequência de um bombardeamento na região de Zhytomyr. "Moscovo ultrapassa sempre os limites do possível e, se não encontrar uma reação forte, mantém-se num novo nível de escalada", declarou Volodymyr Zelensky. Depois, referiu "mais um passo na escalada", com a entrada de veículos aéreos não tripulados no espaço aéreo da Polónia, ou seja, da NATO. "Um precedente extremamente perigoso para a Europa. Se haverá novas medidas depende inteiramente da coordenação e da força da resposta. Os russos devem sentir as consequências. A Rússia deve sentir que a guerra não pode ser alargada, e terá de ser encerrada. (...) A pausa nas sanções já se prolongou por demasiado tempo."

Na Ucrânia, nas últimas horas, 16 drones e 21 mísseis não puderam ser intercetados e atingiram 17 locais diferentes. Uma pessoa morreu na região de Jitomir, no centro da Ucrânia, na sequência do último ataque russo.