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“Autocrático e elitista”: os ataques da oposição albanesa a um primeiro-ministro “relações públicas”

A presidente da comissão de Integração Europeia acusou o chefe do Governo de manter partidos e sociedade à margem de grandes decisões. Jorida Tabaku atacou ainda a influência política no sistema judicial, a compra de votos e o uso de recursos públicos em campanha. Sobre o lento processo de adesão à União Europeia, em comparação com o ucraniano, desabafou: “Os albaneses não sei, mas eu sinto-me frustrada”

Jorida Tabaku, deputada do Partido Democrático da Albânia e presidente da comissão parlamentar de Integração Europeia
Xhodi Hysa

Jorida Tabaku tinha as munições preparadas e não tardou a usá-las. “Estiveram com o primeiro-ministro e ele gosta de roubar o show. Agora, vão ouvir a verdadeira história”, atirou a deputada do Partido Democrático (PD, centro-direita) a um grupo de jornalistas portugueses em Tirana, capital da Albânia.

No edifício que alberga os vários grupos parlamentares, mas não o plenário, e que outrora era a sede do Partido Comunista, Tabaku não poupou Edi Rama, que chefia o Governo há 11 anos e lidera o Partido Socialista (PS, centro-esquerda) desde 2005.