Europa

Drones voltam a sobrevoar vários aeroportos dinamarqueses

De acordo com a polícia dinamarquesa, foram avistados drones no aeroporto de Aalborg - onde o espaço aéreo teve de ser encerrado e dois voos tiveram de ser desviados para outros dois aeroportos -, Esbjerg, Sønderborg e Base Aérea de Skrydstrup

Aeroporto de Copenhaga, na Dinamarca
Blom

Drones sobrevoaram vários aeroportos dinamarqueses, obrigando as autoridades a encerrar o espaço aéreo durante parte da noite, informou hoje a polícia dinamarquesa, destacando que este é o segundo incidente do género registado esta semana.

De acordo com a polícia dinamarquesa, foram avistados drones no aeroporto de Aalborg, --- onde o espaço aéreo teve de ser encerrado e dois voos tiveram de ser desviados para outros dois aeroportos --- Esbjerg, Sønderborg e Base Aérea de Skrydstrup.

O inspetor-chefe da polícia da Jutlândia do Norte, Jesper Bøjgaard Madsen, afirmou que as autoridades policiais não conseguiram abater os drones, "que sobrevoaram uma área muito extensa durante algumas horas".

"Até ao momento, os operadores dos drones não foram detidos, mas é evidente que o próximo passo é investigar todas as pistas e observações que recolhemos", acrescentou.

Madsen salientou que as autoridades dinamarquesas estão a trabalhar com todos os serviços relevantes, incluindo as Forças Armadas, para pôr fim à situação e prender os operadores dos drones.

A Polícia da Jutlândia do Sul e Sudoeste explicou que na noite de quarta-feira recebeu vários relatos de atividade de drones nos aeroportos de Esbjerg, Sønderborg e Skrydstrup, que não chegaram a encerrar, e também foram observados drones a sobrevoar a parte norte de Esbjerg.

Os drones voavam com luzes e foram observados a partir do solo, mas ainda não é claro que tipo de drones eram.

Este é o segundo avistamento de drones sobre aeroportos dinamarqueses desde a noite de 22 para 23 de setembro, quando também foram avistados drones na Noruega.

Os aeroportos de Kastrup (Copenhaga) e Gardermoen (Oslo) permaneceram encerrados durante várias horas.

A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Fredriksen, descreveu o incidente como um "grave ataque" às infraestruturas do país nórdico.