Este sábado, 27 de setembro de 2025, terá passado meio século sobre um dos episódios mais sombrios da história do regime franquista: o fuzilamento de cinco ativistas condenados por terrorismo por tribunais militares e executados apesar de múltiplos apelos à clemência vindos de todo o mundo. Nos estertores da ditadura instaurada pelo general Francisco Franco, vencedor da sangrenta guerra civil de 1936-39 — e com o próprio tirano na reta final da sua vida —, o sistema quis dar prova de que o seu poder não estava a abrir fissuras e de que a sua capacidade repressiva permanecia incólume.
Passados 50 anos, alguns atos comemorativos evocarão aquelas tristes horas, de que restam cada vez menos testemunhas vivas. Reina o desconhecimento sobre os tempos da ditadura, mormente nas camadas mais jovens da sociedade.