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Destituição do Presidente gera risco de instabilidade na Coreia do Sul, mas o Norte mantém-se em silêncio

No seguimento da lei marcial efemeramente declarada, o Presidente Yoon Suk Yeol enfrenta um processo de destituição, o primeiro-ministro assumiu a liderança interina do Governo e foram afastadas chefias militares. “É provável que a Coreia do Norte se mantenha em silêncio sobre o assunto, para evitar dar a Yoon algo que o ajude a justificar o seu abuso de poder”, antecipa a especialista Jenny Town

YONHAP

A equipa jurídica do Presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, alegou esta terça-feira que as suas ações ao decretar lei marcial não equivalem a insurreição e que o chefe de Estado destituído vai defender a sua posição em tribunal, noticiou a agência Yonhap. Yoon sobreviveu à primeira tentativa de abertura de um processo de destituição por falta de quórum, mas não à segunda.

Com 204 votos a favor – incluindo de 12 membros do seu partido – os deputados aprovaram a moção para um processo de impugnação. A decisão final sobre o seu futuro na presidência cabe ao Tribunal Constitucional, que está a analisar o processo. A primeira audiência pública decorre ainda este ano, a 27 de dezembro, mas a decisão pode demorar até seis meses.