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Crise política não abala a Bolsa de Paris, mas risco da dívida francesa aumenta

François Bayrou caiu na segunda-feira com mais de 60% do Parlamento a votar contra a sua moção de confiança. Mas a Bolsa de Paris fechou com ganhos de quase 0,8% e mantém-se esta terça-feira em alta, mas com oscilações. Os juros da dívida gaulesa poderão rondar os 3,7% no final do ano

Chumbada a moção de confiança que apresentou ao Parlamento, François Bayrou vai apresentar o seu pedido de demissão a Emmanuel Macron
Remon Haazen/Getty Images

A queda de François Bayrou aprofundou a crise política em França, mas esse cenário já tinha sido antecipado pelos mercados e pelos analistas. Na segunda-feira, ainda antes da votação da moção de confiança, a Bolsa de Paris fechou com um ganho de quase 0,8% no índice CAC 40, o mais importante, e reabriu esta terça-feira registando fortes oscilações durante a manhã, tendo estado em queda durante algum tempo, para recuperar de seguida. Contudo, França continua a enfrentar uma situação orçamental complexa e arrisca fechar o ano com uma das mais caras dívidas públicas da zona euro.