O relatório diário da Guarda Costeira da Turquia dava conta, no passado dia 23 de março, do resgate de 31 sírios perto do distrito turco de Mugla Datça, na costa do mar Egeu, a menos de 10 quilómetros da Grécia. Quando estas pessoas foram resgatadas pela Turquia, já tinham estado em solo europeu: haviam chegado na noite anterior à ilha de Symi, na Grécia. As autoridades gregas receberam-nas e voltaram a colocá-las em colchões flutuantes, com uma espécie de tenda em lona cor de laranja armada por cima, sem motor nem remos, que depois lançaram ao mar.
Este procedimento repetiu-se desde então mais dez vezes e estas são apenas as vezes de que há provas — fotografias, vídeos, mensagens de texto trocadas entre os resgatados e entre estes e organizações de ajuda humanitária, relatórios das autoridades turcas, tudo coligido pela Just Security, uma organização ligada à Universidade de Direito de Nova Iorque que vigia eventuais violações da lei internacional em vários pontos voláteis do mundo.
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