Internacional

Tunisinos votaram livremente na primeira volta das presidenciais, garante UE

A primeira volta das eleições presidenciais na Tunísia decorreu, asseguram os observadores da União Europeia, "de forma pacífica e ordenada" e os eleitores "puderam exercer livremente os seus direitos cívicos"

NurPhoto

A União Europeia concluiu esta terça-feira que os tunisinos puderam "exercer livremente os seus direitos cívicos" na primeira volta das eleições presidenciais antecipadas que decorreram domingo, segundo um comunicado divulgado esta terça-feira.

A primeira volta das eleições presidenciais na Tunísia decorreu, no domingo, "de forma pacífica e ordenada" e os eleitores "puderam exercer livremente os seus direitos cívicos", segundo o comunicado.

A UE considerou ainda que o envio de uma missão de observação às eleições na Tunísia -- que tem de ser requerida pelo país em causa -- é "marca de uma relação de confiança e de cooperação" entre ambas.

O académico independente Kais Saied, favorável à pena de morte e contra a homossexualidade, lidera a primeira volta das eleições presidenciais na Tunísia, com 19% dos votos, segundo resultados preliminares anunciados na segunda-feira pela autoridade eleitoral do país (Isie).

Contados mais de um quarto dos votos, Saied apresenta-se à frente do empresário da comunicação social Nabil Karoui, atualmente em prisão preventiva por um alegado crime de corrupção, e que recolhe 14,9% dos votos.

Atrás de Karoui, mas sem grande distância, encontra-se o candidato do partido islâmico Ennahdha, Abdelfattah Mourou, com 13,1% dos votos, refere a Isie.

Inicialmente previsto para 17 de novembro, o escrutínio foi antecipado após a morte do Presidente Béji Caid Essebsi, em 25 de julho.

Uma segunda volta será realizada a 13 ou 20 de outubro.