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Cinema

Bradley Cooper é Bernstein em “Maestro”: homem de uma só mulher e muitos amantes

Bernstein, maestro, compositor, pedagogo da música, num filme exaltante, história de amor para ver em cinema. Em estreia esta quinta-feira nas salas portuguesas, segue depois para a Netflix

Bradley Cooper é Leonard Bernstein (1918-1990) no grande ecrã

Eis que chega “Maestro”, um filme sobre Leonard Bernstein e a história de amor que manteve com Felicia Montealegre, com quem casou, teve filhos, foi leal e continuadamente infiel. Homem de uma só mulher e muitos amantes masculinos, Bernstein é apresentado como alguém vorazmente vivo e que sugou tudo e todos para a sua energia criativa em inúmeros territórios: maestro, compositor de música clássica e ligeira, ímpar divulgador musical (lendários os seus Concertos para Jovens), autor de livros…

Ao mesmo tempo, uma figura sempre simpática para o espectador, apesar das contradições e dos danos que provoca. Mérito de um filme que toca em temas fulcrais das relações humanas, centrado em dois atores extraordinários: Carey Mulligan e Bradley Cooper. Tinha-se percebido, com “Assim Nasce uma Estrela” onde se estreou como realizador, que Cooper era um cineasta a seguir com muita atenção. Mas nem esse tonificante começo como autor total (realizador, produtor, coargumentista e ator protagonista) nos preparou para o impacto que “Maestro” deixa.