“Há males que vêm por bem”
Rui Rio, presidente do PSD, no Conselho Nacional 18 de janeiro
18 valores no índice do óleo de fígado de bacalhau. Correu tudo bem a Rui Rio, no sentido de que foi preciso mudar alguma coisa (armar-se uma crise) para que tudo continuasse na mesma ( o mesmo líder com a mesma estratégia). O presidente do PSD bebeu o cálice de veneno que Luís Montenegro lhe serviu até ao fim, mas saiu da contenda como quem tivesse engolido uma lata de espinfres do Popeye. Foi de mestre apresentar uma moção de confiança, porque Rio conhece bem a realidade do seu partido: em época de listas, quem tem o papel mais difícil para arregimentar tropas são os secessionistas e não os incumbentes. O Conselho Nacional de sexta-feira foi conduzido com algum maquiavelismo - um elemento do Conselho de Jurisdição já apresentou queixa contra Paulo Mota Pinto, o presidente da mesa, por causa da forma como foi decidido o voto secreto -, mas a tática estrafegou os nervos dos críticos e contribuiu para a vitória da moção de confiança.
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