Índice de Citacionismo

De um lado Mário Machado, do outro Marcelo

O telefonema para Cristina Ferreira foi uma espécie de populismo bom contra o populismo mau. Não Pagamos!, admite o ministro do Ensino Superior. Que saudades. Então quem paga?

“Só lhe digo que interrompi aqui uma reunião, acabei uma e vou começar outra e esperei para ver o seu programa. E como ao longo da vida estive consigo quando arrancou várias fases, lembra-se da sua revista? Queria desejar-lhe muitas felicidades!”
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, em telefonema em direto para o programa de Cristina Ferreia na SIC, 7 de janeiro

19 valores no índice do mergulho no Tejo. Há duas maneiras de ver isto. Uma, é olhar para Marcelo Rebelo de Sousa a dar mais um mergulho no Tejo, a procurar popularidade no filão do mediatismo, desta vez com um telefonema para o Programa da Cristina, a capitalizar o facto de estarem mais de meio milhão de espetadores naquela altura sintonizados na SIC. Outra é olhar para o Presidente da República na missão que colocou a si mesmo para ocupar todos os espaços vazios contra o populismo. Ora se de um lado está o Marcelo Rebelo de Sousa do costume que deu três conferências de imprensa no mesmo dia quando era líder do PSD - quem liga hoje a esse tipo de excessos? - do outro lado temos o Presidente que faz uma escolha consciente: se Manuel Luís Goucha teve em estúdio o chefe dos skins, Mário Machado, Cristina teve Marcelo. Fez o contraponto: perante as opções de um lado, ele escolheu o outro.

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