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Horas extraordinárias de Carlos Costa

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Horas extraordinárias de Carlos Costa

Já se sabe que cada visita da troika é sinónimo de horas extraordinárias no Banco de Portugal. Durante as duas semanas que os homens do BCE, FMI e Comissão Europeia passam em Portugal exigem muito das autoridades nacionais. Mas, mesmo assim, não se compreende a lentidão na reação do banco a algumas notícias nem os comunicados a horas estranhas. Na sexta-feira da semana passada, o gabinete de imprensa emitiu uma nota às 23h30. Em causa estavam as transformações abusivas de cartões de débito em crédito por parte dos bancos. A notícia do "Público" era conhecida desde a noite anterior, na altura em que as capas dos jornais são divulgadas, e rodava com insistência desde essa manhã nas rádios, televisões, e nos online de diversos jornais.

Trinta anos de casa dá direito a ir à festa

O empresário Américo Amorim voltou a homenagear o trabalhador Américo Amorim pela sua longa carreira e dedicação ao mundo do trabalho. No dia 1 de setembro completaram-se 60 anos, assinalados no último sábado com um convívio que reuniu, além da família, perto de 500 de colaboradores do grupo, todos com mais de 30 anos de casa. Sem distinções de hierarquia. A festa levou à instalação de uma tenda numa casa em Mozelos em que os Amorins nasceram e que agora pertence à Fundação Albertina Amorim, uma sua irmã já falecida. Há 10 anos, Amorim estendeu a festa a personalidades e amigos exteriores ao grupo, lançando até um livro evocativo da efeméride. No prefácio, Amorim escreveu que "o fator humano foi sempre uma espécie de varinha de condão no sucesso das empresas". E a prova disso é a permanência de 500 colaboradores com mais de 30 anos de casa. É obra.

Sapatos nocturnos

Apostado em avançar com a construção da marca Goldmud apesar dos tempos de crise, o empresário Miguel Abreu abriu uma loja em Berlim e vai avançar ainda este mês com uma concept store na versão pop up no Porto. No coração da movida da cidade, a ideia é juntar várias marcas portuguesas e estrangeiras que se enquadram no conceito da Goldmud, assente no binómio moda/conforto. E, tal como nos sapatos, inovar na abordagem comercial. A loja nasce, assim, em versão temporária, até dezembro. Mas já a pensar numa digressão por outras cidades. Além disso, vai acompanhar o movimento dos bares da baixa portuense, mantendo as portas abertas até à meia-noite, hora em que a Cinderela perdeu o sapatinho de cristal...