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Máfia da canábis medicinal aproveitou “fragilidades” do Infarmed para traficar droga

Grupo criminoso mudou-se do sul de Espanha para o Algarve e faturou milhões não só com canábis medicinal mas também com cocaína e anfetaminas. Infarmed garante que a fiscalização das atividades relacionadas com a canábis para fins medicinais é partilhada entre a Autoridade do Medicamento e as autoridades policiais

Rede criminosa com uma base operacional a funcionar em Portugal, e várias células ativas, aproveita a canábis medicinal para lucrar com negócios ilícitos
Getty Images

Os inspetores da PJ nem queriam acreditar quando descobriram que os fiscais do Infarmed tinham deixado passar largas toneladas de canábis medicinal de empresas fantasma com sede em Portugal para o norte da Europa e África. E suspeitam de negligência na fiscalização dos certificados de exportação destas supostas sociedades comerciais, sendo que a Judiciária veio a descobrir que algumas delas não passavam de meros endereços de e-mail.