Entre os vários fatores que podem ajudar a explicar a redução verificada este ano no número de jovens candidatos às universidades e politécnicos públicos — menos 9 mil, equivalente a uma quebra de 15% face à 1ª fase do concurso nacional de acesso de 2024 — há um que todos os intervenientes identificam e que se prende com as alterações nas regras dos exames nacionais e acesso ao ensino superior. Este ano acabaram as exceções determinadas pela pandemia e os alunos do secundário voltaram a ter de fazer exames nacionais para a conclusão das disciplinas (três obrigatórios, incluindo Português). Além disso, as instituições passaram a ter de exigir um mínimo de dois exames como prova de ingresso, quando antes podiam pedir apenas uma. E eram cerca de metade que o faziam.
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Universidades e politécnicos querem menos peso dos exames nacionais no acesso ao ensino superior
Número de candidatos à 1ª fase do concurso de acesso ficou aquém dos 50 mil e voltou a valores pré-pandemia