Um grupo de ativistas "Unidas contra o Colapso", organizada pelo movimento "Fim ao Genocídio, fim ao fóssil", arremessaram balões com tinta vermelha e preta contra o edifício do parlamento europeu no Centro Jean Monnet.
O que aconteceu pouco mais de meia hora de caminhada desde o jardim do Príncipe Real até ao Centro Europeu Jean Monnet, onde está sediado o gabinete. Foram várias dezenas de pessoas que participaram na iniciativa, lançando não só balões com tinta vermelha e preta, mas também latas de fumo verde, alusivas às cores da bandeira da Palestina.
O acesso ao edifício estava já barrado com grades de proteção, além de um contingente policial com mais de duas dezenas de agentes da PSP ao longo do perímetro.
Perante o arremesso da tinta, que salpicou alguns dos agentes, vários elementos da equipa de intervenção rápida chegaram a colocar os capacetes para um eventual agravamento da situação, mas até ao momento não houve qualquer ação das autoridades.
Dezenas de pessoas exigem nesta marcha que decorre esta tarde em Lisboa, o fim das mortes na Palestina e da energia fóssil até 2030, denunciando, na véspera das eleições europeias, a falta de resposta das instituições da Europa a estas crises.
Equipados com bandeiras da Palestina e diversas tarjas alusivas ao combate ao uso dos combustíveis fósseis, os ativistas entoaram durante cerca de 30 minutos diversos cânticos, como "Viva a luta do povo palestino, Israel é um estado assassino", "Free Palestine" e "União Europeia, you can't hide".