Na véspera de comparecer no Tribunal de Pequena Criminalidade, no Campus de Justiça de Lisboa, esta terça-feira, Vicente Magalhães ficou a saber que estava acusado de três “crimes de dano”: um por ter sujado com tinta verde o fato do líder da Aliança Democrática, Luís Montenegro, e os outros dois por ter salpicado o vestuário de duas outras pessoas que se encontravam próximo (uma fotógrafa do CDS e um agente policial à paisana).
O crime de dano prevê uma pena de prisão que pode ir até três anos ou com pena de multa. Vicente Magalhães não responde por qualquer crime de ofensa à integridade física do candidato da AD.
Tudo aconteceu durante uma ação de campanha à entrada da Bolsa de Turismo de Lisboa, na manhã de 28 de fevereiro.
No mesmo dia, o presidente do PSD formalizou uma queixa contra o ativista, ironizando mais tarde sobre a situação, ao dizer que “o protesto não foi muito amigo do ambiente”, por tê-lo obrigado “a estar mais de uma hora debaixo de água só para tirar do corpo e do cabelo os resquícios da tinta”. Disse ainda que tinha a pele irritada no rosto e no pescoço.