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Portugal está a falhar regras da qualidade do ar — e os novos limites de concentração de poluentes “são muitíssimo mais exigentes”

A poluição atmosférica agrava várias doenças e chega a provocar morte prematura. Em Portugal, as emissões têm reduzido desde 2017, mas falta implementar medidas que melhorem a qualidade do ar nas cidades, sobretudo em Lisboa, Porto e Braga, que têm ultrapassado o limite de concentrações de dióxido de azoto

CRISTIANO SALGADO

Portugal não cumpre as regras da qualidade do ar. Quem o diz é o Tribunal de Justiça da União Europeia que aponta pelo menos três zonas do país que têm ultrapassado o limite das concentrações de dióxido de azoto (NO₂): Lisboa, Porto e Braga excederam “de forma sistemática e persistente” os valores recomendados deste poluente entre 2010 e 2020. Bruxelas também critica Portugal por não tomar as “medidas adequadas para que o período de incumprimento possa ser o mais curto possível”.