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“Não deu qualquer pontapé”: PJ não tem indícios de que Clóvis Abreu seja o culpado da morte de Fábio Guerra

Fábio Guerra foi alvo de um soco e quatro pontapés quando já se encontrava no chão. Nenhum deles dado por Clóvis Abreu

O corpo da PSP prestou a última homenagem ao jovem de 26 anos que perdeu a vida após o episódio violento em frente à discoteca Mome, em Lisboa
Filipe Brás

Duas semanas depois da morte do agente da PSP Fábio Guerra à porta da discoteca Mome, em Lisboa, há dois arguidos em prisão preventiva no presídio de Tomar por suspeita de homicídio qualificado, os fuzileiros Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko, e um fugitivo procurado em toda a Península Ibérica, Clóvis Abreu. O comunicado da Polícia Nacional espanhola difundido através das redes sociais, quatro dias depois do episódio da madrugada do dia 20, mostra o rosto do jovem de 24 anos e alerta que “este homem é suspeito do assassínio de um polícia em Lisboa”.

Duas fontes ligadas à investigação garantem, no entanto, que a Polícia Judiciária não tem, para já, indícios concretos de que Clóvis Abreu tenha participado ativamente no homicídio do agente da PSP de 26 anos. “É suspeito de ofensas corporais qualificadas, por agredir alguns agentes da PSP à porta do Mome, mas não há nada que o ligue à morte de Fábio Guerra”, garante uma fonte judicial.