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Ano letivo 2021/2022. Máscaras vão manter-se obrigatórias nas escolas

Pouco vai mudar na prática do dia a dia das escolas. A principal alteração poderá estar numa redução dos dias de isolamento de um aluno que tenha tido um contacto de risco

Maioria dos alunos com 12 ou mais anos inicia as aulas já vacinada
Pedro Nunes

É o terceiro ano letivo que se avizinha condicionado. Apesar de se esperar que por altura do início das aulas já estejam vacinados mais de 85% dos portugueses, a cautela vai andar ao lado dos cerca de 1,3 milhões de crianças e jovens que frequentam o ensino obrigatório em Portugal. As máscaras vão manter-se obrigatórias a partir do 2º ciclo do Ensino Básico e “fortemente recomendadas” no 1º ciclo, sabe o Expresso. Os alunos do 3º ciclo e do Secundário, bem como os professores, serão testados de forma faseada no início das aulas, “independentemente do seu estado vacinal” e “sem prejuízo da realização futura de testes por motivo de investigação de casos, contactos e/ou surtos na comunidade escolar”, informou o Ministério da Educação em comunicado ontem. Apesar de o documento prometido até ao início de setembro com as orientações para as escolas ainda não ser público, serão poucas as mudanças. O objetivo passa por “fazer o mínimo de modificações possível”, anunciou esta semana António Lacerda Sales, secretário de Estado-adjunto e da Saúde. Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, havia admitido no início de agosto que a decisão seria “difícil”, mas que estaria em cima da mesa um alívio das medidas caso a informação científica justificasse poder ser feito com segurança.

Segundo apurou o Expresso, além das máscaras — para as quais o Ministério da Educação disponibilizou às escolas €6 milhões em julho —, também outras medidas de proteção individual se deverão manter obrigatórias, como os circuitos nos estabelecimentos de ensino e o distanciamento físico de um metro “sempre que possível”. É desconhecido ainda se as regras de isolamento profilático após um contacto com um infetado se mantêm nos 14 dias obrigatórios.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.