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Autor do assalto de Tancos quer devolver o material de guerra que falta

João Paulino quer devolver o material de guerra que não tinha sido recuperado pelas autoridades em troca de uma possível redução de pena no caso de Tancos. Julgamento arranca a 2 de novembro

O ex-fuzileiro João Paulino era dono de um bar em Ansião, na zona centro do país
d.r.

João Paulino, o alegado líder do assalto aos paióis de Tancos, quer devolver o material de guerra que não tinha sido recuperado pelas autoridades. O suspeito, que se encontra em prisão domiciliária, alega que "está disponível para entregar o resto do material subtraído dos paióis nacionais de Tancos, aguardando que a Polícia Judiciária o contacte no sentido de agilizar a sua entrega."

Trata-se à partida de 1.450 munições de 9mm, um disparador de descompressão, duas granadas de gás lacrimogéneo, uma granada ofensiva, duas granadas ofensivas de corte para instrução, 20 cargas lineares de corte CCD20 e 15 cargas lineares de corte CCD30.

De acordo com o despacho do tribunal de Santarém, onde decorrerá o julgamento de Tancos, o propósito do arguido, "prende-se como facto de pretender colaborar com a justiça." Este "pretende também, beneficiar das prorrogativas legais resultantes da sua conduta, manifestando ainda a postura de colaboração com as autoridades."