Só falta definir como vão ser sinalizados os limites: se com boias ou com estacas. Depois disso — e dos editais da Autoridade Marítima —, serão oficiais os dois primeiros santuários de cavalos-marinhos na Ria Formosa, no Algarve, um a norte da Geada (próximo do aeroporto de Faro) e outro junto ao lado nascente da ilha da Culatra. Aí haverá inibição total de navegação e de atividades humanas, com vigilância e fiscalização especiais e monitorização científica da espécie. É o primeiro passo do plano de ação para a salvaguarda da comunidade local de H. guttulatus e H. hippocampus, que já foi a maior do mundo mas que o tráfico para a China reduziu para perto da extinção. Em seis anos desapareceram dali 600 mil exemplares, uma quebra de 80% — tenta-se agora salvar o que resta e partir daí para a recuperação.
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