Um samurai negro entra no Santuário Itatehyozu, no Japão, ataca sacerdotes e destrói o altar e objetos sagrados. A cena passa-se em imagens promocionais de um videojogo, mas as repercussões são bem reais. O santuário existe mesmo, e os seus responsáveis queixaram-se de não terem sido consultados sobre a sua utilização no jogo, processando o fabricante. A polémica envolveu o primeiro-ministro e o Parlamento japoneses. O multimilionário Elon Musk, ex-conselheiro do Presidente Donald Trump, também alimentou a controvérsia. A Ubisoft, fabricante francês do “Assassin’s Creed: Shadows”, recuou ligeiramente, mas já não conseguiu conter a torrente de comentários negativos.
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Um samurai negro e um santuário vandalizado: como um videojogo abalou o Japão
Yasuke, que terá nascido no que é hoje Moçambique, foi escolhido como protagonista de “Assassin’s Creed: Shadows”, com o Japão feudal em fundo. A destruição de um santuário que existe na vida real gerou acusações de insensibilidade. O videojogo chegou ao Parlamento numa polémica que até envolveu o primeiro-ministro