Maria Grazia Chiuri é o exemplo de que o grande talento vence. Começou por desenhar acessórios e dar nas vistas na casa Fendi, onde entrou em 1989 e esteve até Valentino Garavani a convidar para o seu atelier de alta-costura, em Roma, em 2007, e deixando-lhe, a ela e a Pierpaolo Piccioli a direção criativa da Valentino, quando este se retirou, um ano depois. Foi um dos momentos gloriosos da história da moda recente, e valeu-lhe o famoso prémio da CFDA, em 2015. Chega à Dior sozinha, em 2016. Hoje, Maria Grazia Chiuri pensa o prêt à porter e a alta-costura, seis coleções por ano, e ainda opina sobre tudo o resto, numa das casas originais que ajudou a cimentar, até hoje, Paris como a capital inequívoca do sonho da moda.
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Entrevista com Maria Grazia Chiuri, diretora criativa da Dior: “Devíamos ser todos feministas”
Menos de um dia depois do seu concorrido desfile na semana de moda francesa, Maria Grazia Chiuri, diretora criativa da Dior, recebeu o Expresso, em exclusivo, no seu luminoso atelier de Paris. À frente de uma das casas de moda mais icónicas de sempre, que inaugurou este ano uma loja na Avenida da Liberdade, em Lisboa, Chiuri propõe uma visão feminista como alternativa de futuro num mundo virado do avesso