Só quem não lida com garrafas de vinho poderá dizer que nunca abriu uma botelha com vinho defeituoso. Um dos problemas que costuma saltar mais ao nariz é o chamado “cheiro a rolha”, o resultado de uma contaminação da rolha com compostos desagradáveis, alguns deles fáceis de identificar, a que, abreviando, se chamam TCA (tricloroanisol), algo entre mofo e pano sujo encharcado. Memorável foi aquele momento em que um sujeito, com um ar muito entendido, disse que “este vinho cheira a TSF”! Adiante. Este problema, sempre em vias de erradicação definitiva mas, infelizmente, ainda presente, tornou-se menos grave para a maioria dos vinhos do mercado, uma vez que se usam rolhas de aglomerado de cortiça (isentas daquele problema) e não rolhas de cortiça natural. Sabemos que, quando a garrafa já tem muitos anos, a rolha tende a deteriorar-se muito, e isso obriga a imensos cuidados no ato da abertura da mesma, mas o cheiro a rolha pode aparecer num vinho com um mês ou com 20 anos, não é um problema que decorra da idade.
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Vinhos: como contornar a famosa 'lei da rolha'
Quando a garrafa já tem muitos anos, a rolha tende a deteriorar-se muito, e isso obriga a imensos cuidados no ato da abertura da mesma, mas o cheiro a rolha pode aparecer num vinho com um mês ou com 20 anos